Desde a elaboração do Programa de Governo Bahia de Todos Nós, foi manifestada a intenção de assumir a Educação Profissional como política pública de Estado e torná-la uma grande alavanca para que jovens e trabalhadores baianos se beneficiem do desenvolvimento econômico e social do estado.
Um dos primeiros passos nesse sentido foi a criação da Superintendência de Educação Profissional (Suprof), que trata especificamente do assunto, antes delegado a uma coordenação. Desde então foi realizado um profundo diagnóstico das demandas de todos os territórios estaduais, do qual partiu-se para elaborar o Plano e a Política de Educação Profissional da Bahia, já com metas estabelecidas até 2011.
A meta é atingir 70 mil vagas em ensino médio profissionalizante até esta data - no início da gestão havia apenas 4.016 vagas. Para essa expansão, a intenção é também atingir os 26 territórios de identidade, pelo menos 104 municípios, alcançando um total de 140 unidades escolares voltadas para esta modalidade de ensino.
O projeto de expansão prioriza a adequação e otimização de espaços já disponíveis na rede física estadual, aproveitando estruturas existentes e priorizando os recursos federais para adequar e equipar os espaços. A rede será composta por oito centros estaduais de Educação Profissional, 32 centros regionais e 100 centros locais.
Cursos
TRABALHO
O Plano aposta no trabalho como princípio educativo, investe em práticas pedagógicas dinâmicas e inovadora e na atualização das matrizes curriculares. Para tanto, investirá fortemente na formação de gestores, professores e técnicos das unidades de educação profissional. As principais matrizes são: trabalho; educação e desenvolvimento; e ciência, tecnologia e sociedade. Há ainda a previsão de preenchimento por concurso público de 750 vagas de professores e 250 de técnicos.
As aulas no Centro que será inaugurado no dia 01 de dezembro começarão no ano letivo de 2009, e, de dezembro de 2008 a fevereiro de 2009, o Centro funcionará com cursos de capacitação de professores de educação profissional da rede estadual e do Programa Trilha. A previsão é que até 2010 seja atingida a capacidade máxima de 2400 alunos e seja implantada a Educação Tecnológica (nível superior). Inicialmente serão cursos nas modalidades técnico de nível médio (integrado e subsequente), Proeja e educação profissional a distância (semi-presencial).
A implantação do Centro foi objeto de convênio celebrado entre a SEC e o Programa de Expansão da Educação Profissional - Proep, firmado entre a União e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em 2001. Previsto para ser inaugurado em 2003, a obra ficou parada por diversas vezes na gestão anterior e apenas agora é inaugurada, já sob a concepção de centro estadual aprovada pelo Ministério da Educação (MEC).
Os investimentos para a construção do Centro foram de R$ 1,690 mil provenientes do MEC, e R$ 1,150 mil do Governo do Estado. Para a aquisição de equipamentos, foram mais R$ 1 milhão do MEC e mais R$ 37,4 mil do Estado. Para outras reformas e complementações necessárias, que não estavam previstas no projeto original, somam-se mais R$ 1 milhão de recursos da SEC.