Salvador

PELOURINHO GANHA FEIRA DE ANTIGUIDADES A PARTIR DESTE SÁBADO, 20

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| 18/09/2008 às 16:22

O Pelourinho passa a contar, a partir deste sábado (20), com a realização mensal de uma Feira de Antiguidades. Reunindo peças raras como louças, cristais, santos, objetos de arte decorativos e móveis de 16 antiquários localizados no Centro Histórico de Salvador, a Feira ocupará o Largo de São Francisco, sempre no terceiro sábado de cada mês, das 10h às 17h.


O grupo instrumental Janela Brasileira integra a programação, das 15h às 17h, com um repertório que inclui chorinho, samba, polca e frevo, com músicas de Pixinguinha, Ari Barroso, Villa-Lobos, Dorival Caymmi.


A iniciativa faz parte da série "Feiras Criativas", que conta, no mesmo dia, das 15h às 20h, com a realização do Bazar dos Nômades, na Praça Tereza Batista, com entrada gratuita. No próximo final de semana (27 e 28), será a vez da Feira de Artesanato do Mauá, das 11h às 17h, no Cruzeiro de S. Francisco.


Realizada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Programa Pelourinho Cultural (Ipac), com o apoio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), responsável pelo suporte de limpeza e iluminação, a série Feiras Criativas já conta com programação confirmada até final de dezembro.


Dinamização do
comércio de antiguidades


A Feira de Antiguidades pretende aproximar o público baiano da história da Bahia, através da exposição de objetos que revelam riquezas de diferentes épocas e estilos, além de contribuir para a dinamização do comércio de antiguidades no Centro Antigo de Salvador, área que engloba o Centro Histórico e se estende por 7 km², envolvendo bairros como Campo Grande, Comércio, Baixa dos Sapateiros, Barbalho e Água de Meninos.


Há 38 anos na rua Ruy Barbosa, que reúne uma das maiores concentrações de antiquários da cidade, a proprietária do Armentano Antiguidades, Dona Maria Lúcia, já há algum tempo sonha com a realização de uma feira na região.


"Essa feira abrirá muitas portas, já que tudo que é antigo todo mundo gosta", diz, animada com a oportunidade de mostrar aos baianos algumas preciosidades que, observa, "há muito tempo estão esquecidas". Ela planeja expor taças e vasos de cristal, consolos em jacarandá, louças inglesas e francesas e imagens de devoção, como Nossa Senhora e São José.