Milhares de estudantes brasileiros realizaram neste domingo o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O exame teve recorde de inscritos neste ano. Foram 4.004.715, segundo o MEC (Ministério da Educação), contra 3,5 milhões ano passado.

Para ver o gabarito acese site do Inep (instituto de pesquisa ligado ao Ministério da Educação).

Os estudantes tiveram cinco horas para responder as 63 questões de múltipla escolha e para elaborar uma redação. O tema para o texto foram medidas que podem ser adotadas para a preservação da floresta amazônica.

O Enem conta pontos em diversos vestibulares e é um dos requisitos para o estudante concorrer a uma bolsa no ProUni (Programa Universidade para Todos).

BAHIA

Na capital baiana os estudantes, de uma forma geral, consideraram a prova tranquila.
Segundo Dilmara, foi cansativo ler os enunciados das questões. "A gente se perde no meio, tem que começar de novo, é muita coisa", disse ela, que sentiu dificuldade também na redação.

"Medidas que podem ser adotadas para a preservação da máquina de chuva, a floresta Amazônica" foi o tema central mas os candidatos ainda tinham que escolher entre três proposições para desenvolver o texto. Para a candidata, da forma como foi apresentado, o tema complicou a sua vida e a de muito candidato.

"A gente vem com algo estudado, bom, e de repente é outra coisa, muito mais difícil". Para Michele Machado, 18 anos, moradora do Cabula, que também prestou exame no Central, a idéia  do Enem é ser uma ponte para a faculdade. Não fez cursinho e avaliou a prova como mais fácil do que a do ano passado. A candidata parecia desanimada mas afirmou que devia-se à dor-de-cabeça que sentia desde o início da manhã.
 
  Na Bahia, foram 407.581 entre os 4.004.715 de inscritos em todo o país. No colégio Iceia, por exemplo, fizeram prova 793 candidatos entre os 1.052 inscritos, enquanto no Colégio Central, de acordo com o vice-diretor da instituição, Janildo Lago, compareceram 80% dos 1.851 estudantes que fariam a prova no local.

Este ano, o Colégio Iceia recebeu os estudantes com necessidades especiais. De acordo com a diretora Ana Zuleica Fonseca, 13 salas foram designadas especialmente para eles. Ledores (para deficientes visuais) e intérprete de Libras (língua oficial dos surdos) estavam à disposição destes candidatos.