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O secretário de Saúde do Município, José Carlos Brito, está tentando resolver a greve adotada nesta quarta-feira, 23, pelos médicos terceirizados das Obras Sociais Irmãs Dulce (OSID) que trabalham no 12º Centro de Saúde Alfredo Bureau, na Boca do Rio.
Reivindicam aumento do salário base de R$ 1.890 para R$ 3.740, mesmo valor pago aos médicos contratados pelo Regime de Contratação Temporária (REDA) na rede estadual. Os pacientes que tinham consultas marcadas para este postos estão sendo transferidos para outros locais.
"O secretário havia se comprometido a conceder o reajuste já nesse mês, mas verificamos que a folha para pagamento do mês de julho foi fechada com o valor anterior, e decidimos parar as atividades", explica a médica Elisabeth Dantas. De acordo com a clínica, o salário é o mesmo desde que as Obras Sociais Irmã Dulce assumiram o posto, em 2005.
Ela explica que a Osid alegou ter a intenção de reajustar o salário e já pagou um adicional de produtividade no ano passado, mas o aumento do salário base só seria possível se a Secretaria Municipal de Saúde pagasse as dívidas que tem com a instituição e arcasse com o excedente provocado pelo reajuste.
No posto só estão funcionando todos os serviços que não dependem dos médicos, como exames, vacinas e marcação de consulta. Só não são realizadas consultas. Na emergência, são atendidos apenas pacientes com risco de morrer. No momento, cinco pessoas aguardam transferência para outra unidade. Todos os cinco médicos do plantão desta quarta compareceram ao posto.