No encontro, que aconteceu no Centro de Convenções, também foi anunciada a incorporação de 3,2 mil novos policiais militares e 161 agentes da civil ao efetivo. O governador disse que este incremento é uma resposta à ação dos traficantes e ao crescimento da violência na Bahia.
Tanto Jaques Wagner quanto César Nunes afirmaram não estar preocupados com este crescimento, mas que, de acordo com informações da inteligências das polícias militar e civil, essa onda de violência ainda seria causada por brigas internas pelo comando do tráfico no estado. Eles descartaram a hipótese de que fosser provocada pela migração de traficantes de outros estados para a Bahia.
O governador disse que o estado estuda a possibilidade de abrir novo concurso para a Polícia Militar. Com a incorporação dos novos profissionais, o efetivo passa a ser de 31 mil militares, sendo que um estudo na Secretaria de Segurança Pública (SSP) feito em 1993 aponta que, já naquela época, o ideal seria de 43 mil PMs.
Na ocasião, a Bahia tinha os mesmos 31 mil agentes, número que vinha diminuindo ao longo dos anos, por causa das aposentadorias, licença e morte de policias. Jaques Wagner afirmou que agora estaria recompondo o efetivo.