Mesmo depois da garantia do secretário de Segurança Pública, César Nunes ter assegurado que os pais dos jovens Marlon Eider Santos da Silva, Fernando da Cruz Rosário, ambos de 18 anos, Gílson Santana Rodrigues, 21, Alan Silva dos Anjos, 24 e Danilo Gomes dos Santos, 20, acusados pela Polícia Civil da Bahia como autores da chamada Chacina de Mussurunga - onde sete trabalhadores foram assassinados, na maior execução coletiva dos últimos tempos registrados na Bahia e a segunda maior do país, ocorrida no último dia 7 - não puderam ver os filhos hoje de tarde.
Acompanhados do deputado Eliedson Ferreira (DEM), eles se dirigiram à Delegacia de Homicídios para ver os filhos, quando foram informados pela delegada plantonista que a visita seria impossível uma vez que os detidos estariam prestando depoimento naquele momento.
"Voltaremos amanhã, quinta-feira à delegacia. Se mais uma vez os familiares e os responsáveis pela defesa dos acusados forem impedidas de ver os detidos, teremos certeza da má vontade do aparato policial em respeitar os direitos fundamentais do cidadão, além de demonstrar o completo desrespeito a Esta Casa, uma vez que foi o próprio secretário de Segurança Pública quem assegurou o direito a visita aos presos", concluiu Eliedson Ferreira.