Tire suas conclusões
O orçamento do SUS previsto para a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Salvador é da ordem de R$750 milhões ano/2008, compreendendo o atendimento a todos os segmentos - área de atenção básica, farmacêutica, vigilância hospitalar e postos de saúde. Esses recursos são repassados fundo-a-fundo (governo federal para governo municipal), com parecelas quinzenais de aproximadamente R$15 milhões, nos dias atuais.
A esse valor se somam os recursos do orçamento próprio do município, estimados em R$220 milhões. Isso significa dizer que a saúde pública em Salvador terá quase R$1 bilhão, em 2008, o que não se justificaria essa penúria em que vive, com assistência deficitária permanente.
No ano de 2007, segundo dados das planilhas do Ministério da Saúde foram repassados R$550 milhões, sendo que para a área hospitalar algo em torno de R$148 milhões. Como o município de Salvador não tem hospital próprio estima-se (e essa é informação em oof de um técnico da Secretaria de Saúde do município) que 95% dessa verba foi repassada para o Estado, na época do secretário Carlos Martins (Carlão).
Levando-se em consideração que a Prefeitura de Salvador, nos últimos três anos, não abriu uma única unidade de emergência da capital e a cobertura do PSF é uma das piores do país, causa espécie que a saúde pública de Salvador seja de baixa qualidade.
Há, no âmbito da Secretaria de Saúde do Município uma auditoria interna tratando deste assunto. Por ora, o secretário José Carlos Brito não fala sobre este tema, mas, fontes internas dão conta de que ele está preocupado. O Ministério Público também analisa essa questão.