Salvador

MORADORES DE MUSSURUNGA DIZEM QUE "BAIXINHA" PERTENCE A SÃO CRISTOVÃO

Veja
| 16/06/2008 às 23:22
 Os moradores de Mussurunga II estão inconformados com a colocação do nome do bairro nas manchetes sobre violência, por causa da chacina ocorrida há dez dias, na invasão da Adutora, que fica a menos de 500 m da Paralela.

" Essa invasão não pertence a Mussurunga. Lá é São Cristóvão", disse o rodoviário Edílson Ferreira de Carvalho, revoltado com o noticiário que classificou o bairro como um dos mais violentos da cidade.

" Aqui não existe tanta violência como disseram. Nossos problemas são os buracos, o esgoto, o mato e a pracinha abandonada", concluiu. As declarações de Edílson, que ganharam o coro de vizinhos, foram dadas ontem (15) durante a visita do líder da oposição na Câmara Municipal, vereador Paulo Magalhães Júnior (DEM), a Mussurunga II.

Ele foi prestigiar o campeonato de futebol local e aproveitou para conversar com os moradores sobre as necessidades da comunidade. " Enquanto o prefeito esbanja o dinheiro público com propaganda mentirosa, as comunidades continuam cheias de problemas", atacou.

Em seguida o vereador visitou os bairros da Palestina, Fazenda Grande, Fazenda Coutos, Alto da Santa Terezinha, Paripe, Arenoso e Coutos. Em Paripe, ele se reuniu com representantes da Associação Baiana dos Deficientes e Idosos(ASBDI), que reivindicam convênios federais para a manutenção do trabalho social. Mais de três mil famílias são atendidas pela instituição, que conta apenas com o apoio de igrejas evangélicas. A sede da ASBDI tem sido usada para as aulas do programa municipal "Salvador Cidade das Letras", mas não recebe recursos.