Salvador

CÂMARA DE SALVADOR COMEMORA 459 ANOS COM PEDIDO DE PAZ À CIDADE

Aconteceu hoje
| 13/06/2008 às 16:24

Três atividades pela manhã, nesta sexta-feira, 13, marcaram as comemorações dos 459 anos de existência da Câmara Municipal de Salvador, a primeira casa legislativa das capitais brasileiras. A tradicional solenidade de hasteamento do Pavilhão Nacional, nos arcos do Paço, com a presença do presidente Valdenor Cardoso (PTC), de servidores, de populares e de estudantes da Escola Comunitário Rio Nilo e do Centro Comunitário Educacional de Paripe, foi o primeiro ato da solenidade comemorativa.

O segundo instante ocorreu no Centro de Cultura da Câmara, que completou um ano de inaugurado. No foyer do espaço multiuso houve uma confraternização interna entre os servidores da Casa, quando os aniversariantes deste mês de junho receberam os votos de parabéns.


O último momento da comemoração matutina ocorreu nas dependências da Câmara. Os jovens estudantes percorreram a secular Casa legislativa municipal, passando pelo Plenário Cosme de Farias, pelo Salão Nobre e pelo Memorial, onde aprenderam um pouco mais sobre a história da cidade onde moram.

 

Hasteamento

 

Ao som do Hino Nacional, entoado pela Banda de Música Maestro Claudionor Gerônimo Wanderley, do Corpo de Bombeiros, sob a regência do maestro e sargento Antônio Jorge, os servidores aniversariantes de junho Emília Alves, Edmilson Cruz (Tatarica) e José Aloísio hastearam, respectivamente, as bandeiras do Brasil, da Bahia e de Salvador.


Como nos hasteamentos anteriores, a solenidade cívica mexeu mais uma vez com os transeuntes que passavam pela Praça Municipal, em frente ao Paço. Foi o caso do comerciante José Luiz, 58 anos, natural de Ituaçu, dono de um bar na Rua do Gravatá, que parou os seus afazeres para cantar o Hino Nacional.


De posse de um carro de mão com utensílios para o seu estabelecimento comercial, José Luiz ficou pretificado por alguns minutos, acompanhando atentamente a solenidade cívica. "Sempre que ouço tocar o Hino Nacional, paro emocionado e lembro de meu pai que me levava para cantar em solenidades parecidas", confessou. Contrapondo ao momento cívico de alegria, lamentou que o Gravatá "está violento e tomado por traficantes e ladrões".

 

Centro de Cultura

 

Em sua fala após o hasteamento, o presidente da Casa, vereador Valdenor Cardoso, se mostrou preocupado com os altos índices de violência em Salvador, notadamente nos bairros periféricos. Destacou que a Câmara luta por uma cidade mais tranqüila e em estado de paz. Observou também o incremento turístico em Salvador tende a melhorar com as festas juninas.


A vereadora Vânia Galvão (PT) destacou os 459 anos da Câmara como algo importante para toda cidade. "É a primeira Câmara das capitais brasileiras", disse. Reforçou ainda que a Casa tem compromisso com os interesses das demandas sociais. Sobre o Centro de Cultura, observou o incremento cultural proporcionado pelo espaço, possibilitando eventos de toda ordem, sobretudo os debates que interessam a todos os soteropolitanos, sendo mais um espaço capaz de divulgar com expressividade a cultura de Salvador.

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