Nesta quarta-feira (11), a comunidade de Mussurunga esteve reunida com o deputado estadual Yulo Oiticica (PT/BA) para reivindicar uma ação imediata no bairro por parte da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

  Após o assassinato de sete moradores da comunidade, o parlamentar petista realizou uma Audiência Pública através da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa com o objetivo de viabilizar a instalação de uma Companhia de Polícia Independente no bairro, além da instalação imediata de uma unidade de Polícia móvel e o deslocamento de um Pelotão de Polícia para a região.

   A Audiência Pública aconteceu no Salão Paroquial da Igreja de São João Evangelista de Mussurunga, e contou com a presença do representante do Ministério Público, promotor de Justiça Airton Mascarenhas, do Comandante da 49º Companhia de Polícia, Major Ricardo, e diversas lideranças e familiares das vítimas da Chacina que ocorreu no último final de semana. 

   DEMANDAS DA COMUNIDADE
 
  Segundo Yulo, a Comissão irá encaminhar ainda nesta semana um Relatório ao governador Jacques Wagner com as principais demandas da comunidade local. Yulo antecipou aos moradores e famílias de vítimas, que a Secretaria de Segurança Pública assumiu o compromisso de instalar um Complexo Policial fixo no bairro, que vai contar com os serviços da Polícia Civil e Militar.

  Também obteve uma resposta positiva da 49º Companhia de Polícia, no sentido de garantir um trabalho ostensivo no bairro, tendo como principal objetivo coibir a atuação do tráFico de drogas em Mussurunga e bairros adjacentes.

  O líderes comunitários Naldinho e Aroldo ressaltaram na Audiência Pública a importância desta intervenção da Comissão de Direitos Humanos no bairro de Mussurunga, que através do deputado Yulo Oiticica vai conquistar finalmente a presença responsável e ativa da Polícia na região, além de integrar todas as comunidades que fazem parte desta luta. 

Após a realização da Audiência Pública a Comissão esteve reunida numa sala fechada com familiares das vítimas e supostas testemunhas da Chacina, quando foi anunciada a realização de uma missa na Igreja São João Evangelista, às 19h, desta sexta-feira (13/06). Também foi apresentado um prazo de uma semana da comunidade à Secretaria de Segurança Pública, que prometeu paralisar o trÂnsito da Avenida Paralela mais uma vez, caso não sejam tomadas às devidas providências assumidas pelo secretário César Nunes.