Salvador

PROFESSORES APRENDEM IDENTIFICAR SINAIS VIOLÊNCIA EM LAURO DE FREITAS

Aconteceu no seminário
| 19/05/2008 às 11:21

O III Seminário do Programa Escola que Protege, realizado no auditório do Pólo Universitário Santo Amaro de Ipitanga (Pusai), trouxe para os profissionais de educação
de Lauro de Freitas um novo olhar sobre a violência que cerca o ambiente escolar e familiar.

A violência moral e em série, de menor proporção e, no entanto, não menos importante, muitas vezes é cometida com palavras ou expressões que acabam por ferir ou violentar moralmente uma pessoa e a conseqüência é que esta vítima passe a violência adiante.


     IDENTIFICAR
     A VIOLÊNCIA

"É como uma bola de neve, que aos poucos vai crescendo e quando percebemos aquela bolinha já virou a violência urbana que temos hoje", explica Edson Paiva, da Associação de Professores de Lauro de Freitas (Asprolf). Segundo Paiva, a discussão do tema com os diretores, professores e coordenadores é importante para que eles reflitam sobre suas ações e percebam o que pode ser mudado, para que pequenos atos, ou palavras mais fortes não se tornem bolas de neve da violência.


Dentro do tema-chave, "Escola que Protege: A escola identificando múltiplas violências contra crianças e adolescentes", o seminário trouxe quatro eixos temáticos que foram trabalhados em oficinas: o Trabalho Infantil, Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, Violência Urbana e Drogas, e Abandono Intelectual, Evasão e Repetência. Após a abertura, que contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação, o juiz de direito da Comarca de Arauá, em Sergipe, e representante da Associação de Magistrados e Promotores da Infância e Juventude, Edinaldo César Santos Júnior, ministrou a palestra tema.


De acordo com Rivelto Carvalho, diretor da Divisão de Projetos Especiais da Secretaria, o Escola que Protege busca fortalecer a Rede de Atenção Integral à Criança e o Adolescente. "Sempre realizamos ações que sensibilizem os alunos, professores, diretores e, principalmente, os pais e a comunidade para a importância de garantir os direitos da criança e o combate a toda forma de violência".