No Centro Cultural da Câmara de Vereadores, com presenças dos representantes do Ministério Público Estadual, Heliete Viana; do Mini. Público Federal, Dr.Rochenbach; da Advocacia Geral da União, Bruno Coutinho; do Procurador geral do Município, Pedro Guerra, do advogado autor da Ação Popular, Celson Ricardo, e do Iphan, do Secretário da Fazenda (SEFAZ), da SPU (Superint. de Patrimônio da União, da Gerencia de Proteção Costeira (GERCO), Fatima Vinhas, e das lideranças de moradores da Boca do Rio, Walter Cerqueira e Cezar Menezes, foi feito uma radiografia do "caso Aeroclube " através da condução do vereador José Carlos Fernandes.
 
  Nas preleções foram apresentados fartas documentações de comprovação de um sem número de ilícitos que vem sendo praticados pelos gestores do Aeroclube: a Aliansce Shopping Centers; desde a prática de funcionamento em endereço - fantasma, em Lauro de Freitas, para sonegar o ISS de Salvador, ao caso mais grave de invasão de mais de 40 mil metros quadrados de área pública pelo shopping, usando áreas pertencentes ao Parque Público.

  Foram denunciados também o caso da sonegação de receitas para o Municipio (aluguel pago pelo Aeroclube de apenas 4 mil reais por mês, quando deveria ser de 150 mil reais por mês) e o caso da anistia de todas as dívidas do Aeroclube de 35 milhões de reais, por acordo assinado pelo Procurador Pedro Guerra; foi mostrado em vídeos o escândalo da venda de abadás sem nota fiscal por 6 anos seguidos nos estacionamentos do shopping, crimes de sonegação de imposto de renda federal.
 
   Na apresentação, foi explicado que os embargos das obras permanecem, devido a ausência de Licenças Ambientais pelo Iphan e também da falta de Estudos de Impacto de vizinhança. Ao que tudo indica, o futuro do shopping está longe de ser resolvido proximamente e só a Justiça determinará a continuidade das obras.