A degredação, a invasão de terreno público e as perdas de receita do Município são algumas das perguntas ainda sem respostas da conturbada e inacabada obra do Aeroclube Plaza Show, localizado no antigo areal da Boca do Rio, e atualmente embargada pela Justiça.

  Estes são alguns dos motivos mais urgentes da polêmica Audiência Pública que a Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal promove nesta segunda-feira, dia 12, às 9 horas, no Centro Cultural da Câmara. Todos os envolvidos com a região e as obras foram convidados: moradores, entidades ambientais, empreendedores e autoridades.

  O presidente da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, vereador José Carlos Fernandes, considera que "a Audiência Pública faz-se necessária para elucidar a responsabilidade sobre o assunto do Executivo Municipal, da própria Câmara Municipal e também das autarquias federais, além do próprio empreendedor".

  O encontro promete muitos questionamentos sobre a controvertida obra que se arrasta há anos, causando danos ambientais e prejuízo financeiro aos cofres municipais. "É preciso uma urgente reversão do grave quadro sócio-ambiental provocado em uma área que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN", afirma convicto o vereador.

  Foram convidados, além da imprensa e público em geral : secretária do Planejamento, Kátia Carmelo;  Procurador do Município , Pedro Guerra;  diretora do CRA, Beth Wagner; superintendente regional do IPHAN, Leonardo Falangola, diretor do IAB, Carl Von Haucnschild; Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, IBAMA,  Celson Ricardo (autor da Ação  Popular que embargou a obra), Juarez Alvares, lider comunitário da Boca do Rio além do presidente da Aliansce Shopping Centers S/A, Renato Rique; e Sandra Carvalho, Membro do Conselho Gestor do Parque Atlântico.