O Sindilimp-BA (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia) foi informado no início desta semana, que os trabalhadores em asseio e conservação da Monkal Empreendimentos Ltda., empresa que presta serviço terceirizado para o Poder Judiciário em Salvador, estão sofrendo discriminação, em especial no Fórum Ruy Barbosa e no prédio anexo Orlando Gomes.
 
  "Algo de valor deve ter sido subtraído naqueles locais, mas os únicos que estão sendo revistados e chamados para abrir bolsas e outros objetos são os trabalhadores em limpeza que atuam pela Monkal.

   O pessoal da segurança, em clara discriminação, só busca os trabalhadores em limpeza para serem revistados. Se algo foi furtado, por que não revistar ou questionar a todos, inclusive os serventuários de carreira? Por que só os trabalhadores em limpeza estão passando por esse constrangimento e na prática sendo chamados de desonestos?", questionou o coordenador do Departamento Jurídico do Sindilimp-BA, Luiz Carlos Suíca.

   O sindicalista destaca que as boas relações e respeito a todos os trabalhadores favorecem a produtividade, a atuação em equipe e prestação de serviços com qualidade.

   "As humilhações podem provocar sofrimento mental, sobrecarga emocional, alterações de humor e tantos outros problemas, todos ocasionados pela falta de respeito", disse Suíca. Finalizando, o sindicalista afirmou que os advogados do Sindilimp-BA estudam as possíveis ações legais contra o que qualifica de comportamento discriminatório e humilhante. Para Suíca "será uma triste contradição se tivermos que entrar com uma ação judicial justamente por um comportamento incorreto no ambiente do próprio Poder Judiciário. Esperamos que este absurdo tenha fim".