Empresas se recusam a pagar rescições integrais aos trabalhadores
Trabahadores da Macrosel e Gestão Empresarial realizaram uma passeata neste manhã de sexta-feira, 28, da Sete Portas até o Iguatemi, após assembléia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA) no auditório do Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores em Energia do Estado da Bahia) na Rua J.J. Seabra, Sete Portas.
Os trabalhadores reivindicam o pagamento de todas as parcelas rescisórias que a empresa recusa-se a pagar. A Macrosel terá seu contrato rescindido com a Sesab (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia) hoje, dia 28, e quer pagar apenas parte dos débitos, porém recusa-se a quitar a multa de 40% do FGTS e o aviso prévio devido.
Os trabalhadores recusaram essa proposta e neste momento estão manifestando-se nas ruas da cidade. Solicitamos a imediata cobertura da imprensa deste evento. A Macrosel Serviços de Limpeza e Gestão Empresarial Ltda. esteve envolvida na Operação Jaleco Branco da Polícia Federal, desencadeada no dia 22 de novembro de 2007 na devassa dos contratos de prestações de serviços vigentes em 2007 e levou à cadeia diversos empresários e políticos dos mais prestigiados na Bahia.
As empresas envolvidas receberam do governo do Estado a quantia de R$ 1.379.252.584,65. "Não é possível que uma empresa que tanto mal já fez à sociedade baiana venha agora passar o calote em 1.700 trabalhadores que vivem de salários e não podem ficar sem receber a totalidade das parcelas rescisórias. Esperamos que o governo do Estado pressione a empresa a quitar o que deve. Nós do Sindilimp-BA vamos organizar diversas manifestações e atividades para mostrar que não aceitamos a quebra da legalidade e que a legislação trabalhista seja desrespeitada", finalizou Luiz Carlos Suíca.