Estamos cada vez mais a mercê da violência. Meus pais moram no bairro do Costa Azul, lugar que já foi tranqüilo e seguro. No dia 21 de fevereiro de 2008, meu irmão voltava para casa, quando foi abordado por um assaltante que lhe levou o celular, os porteiros dos prédios viram tudo, porém nada fizeram.

   Uma semana depois do ocorrido com meu irmão, minha mãe estava voltando para casa, quando um motoqueiro arrastou sua bolsa levando todos seus pertences, desesperada, ela correu atrás da moto na tentativa de poder recuperar seus documentos. Ficamos sabendo através de outras vítimas do bairro, que esta rua já é ponto desses ladrões, o que nós deixa cada vez mais vulneráveis.
 
   A policia por sua vez nada faz, temos um batalhão no bairro, que poderia estar fazendo todo um trabalho de policiamento e proteção ao cidadão, o que não acontece, esse batalhão é completamente inerte aos acontecimentos citados.

   Pergunto então, o que fazer para estarmos protegidos? Será que a solução é andar armado, fazendo nossa própria defesa? Pagamos por um serviço que não vemos, uma policia que não funciona.
 
  Espero que este meu apelo, traga resposta para minha revolta com o serviço público nesse país, em que pessoas de bem tem que viver amedrontadas e trancadas, enquanto bandidos estão cada vez mais cheios de direitos e liberdade. As conseqüências desse assalto deixaram minha mãe com medo de tudo e de todos, ela está sempre com medo de andar de ônibus, andar na rua, quando alguém se aproxima ela já fica assustada.
 
   Esse bandido como muitos outros merecem um tratamento de choque, e não direitos humanos. Peço que este veículo de comunicação possa ajudar toda uma sociedade, que vive cada vez mais sem segurança. Cordialmente, Patrícia Gonzaga Pereira ([email protected])