Salvador

PROFESSORES PÁRAM NESTA SEXTA-FEIRA PARA PRESSIONAR PISO SALARIAL

A geve será de 24 horas, nesta sexta-feira, 14
| 13/03/2008 às 23:47

  Profissionais da educação básica pública estão prontos para a primeira grande mobilização de 2008 - nesta sexta-feira, 14 de março,  e vão promover várias atividades em todo o país. Em Salvador, a APLB-Sindicato promove uma manifestação a partir de 9 horas, na Praça da Piedade. Em vários municípios do interior da Bahia serão realizados outros atos públicos.


A greve, iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e apoiada pela APLB-Sindicato e outras afiliadas da Confederação, é uma forma de pressão aos parlamentares para que aprovem, com urgência,  o projeto do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e de mais dois projetos referentes à Profissionalização e à Carreira. Os três estão em tramitação no Congresso Nacional.


A CNTE pede empenho do novo presidente da Comissão de Finanças à aprovação do piso. A Confederação enviou ofício pedindo empenho do novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação Câmara dos Deputados, deputado Pedro Eugênio (PT/PE),  à aprovação do Projeto de Lei do Piso Salarial Nacional para os Profissionais do Magistério da Educação Básica.


O projeto encontra-se em tramitação naquela comissão, sob a relatoria do deputado Manoel Júnior (PSB/PB) e ainda precisa ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, antes de retornar ao Senado Federal. O prazo para apresentação de emendas ao Projeto de Lei 7.431/06, na Comissão de Finanças já foi, inclusive, esgotado.


Em fevereiro, uma comissão da CNTE se reuniu com os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT/SP) e do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN), e ambos se comprometeram em agilizar a tramitação do projeto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu editar uma Medida Provisória para o Piso, a ser pago por estados e municípios, caso o projeto em tramitação na Câmara não seja aprovado até maio. O texto já aprovado prevê um mínimo de R$ 950 para os professores, mas a categoria espera que chegue a R$ 1.050.