O resultado das mesas setorial e geral também entrará na pauta. O professor Rui Oliveira, coordenador geral da APLB-Sindicato, diz que as negociações avançaram em alguns aspectos e emperraram em outros tantos.
"Temos respostas mais concretas para questões como as eleições diretas para os diretores de escola e a extensão do auxílio alimentação, por exemplo. Mas muitos pontos ainda não foram acordados. A data-base não foi respeitada, não há respostas concretas para as questões mais estruturantes da carreira, o novo plano de cargos ainda não foi apresentado, as questões salariais não avançaram muito", afirma a liderança.
Rui Oliveira aponta as assembléias da entidade como sendo momentos importantes para os rumos da educação da Bahia. "As assembléias reúnem milhares de trabalhadores em educação. Professores, pedagogos, gestores e até estudantes participam dos debates. É um momento ímpar para definirmos os rumos do movimento e a política a ser adotada para a construção de um ensino público, gratuito, laico e de qualidade para o nosso povo", conclui.
O sindicato estima que mais de 1,5 mil trabalhadores participarão do evento. No ano passado foram mais de 20 assembléias, todas superlotadas. A rede estadual enfrentou, em 2007, a maior greve da sua história. Foram 57 dias sem aulas.