Parentes e amigos de Alexandre também participam do ato contra a violência policial, que marchou até a 10ª Delegacia de Políca, em Pau da Lima. Antes os manifestantes passaram pela Brasil Gás, Estação Pirajá, Estrada da Mata Escura e Pau da Lima, onde chegaram por volta das 10h30.
Na delegacia, a mãe do jovem assassinado, Nadjane Souza Macedo, e o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Henrique Baltazar, reuniram-se com o delegado para falar sobre o caso.
ABRIRAM
FOGO
O adolescente foi morto na noite de sábado, 19, por um policial militar, no bairro de Pirajá. Testemunhas afirmam que os policiais abriram fogo quando o grupo de motociclistas passava pela rua nas proximidades do Portoseco Pirajá.
O jovem estava na carona de uma das motos. Depois de ser baleado, ele foi conduzido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde já chegou sem vida. O laudo da perícia mostra que o tiro foi dado por trás, na cabeça do jovem.
O registro da 10ª Delegacia de Políca, em Pau da Lima, afirma que os motoqueiros tentaram assaltar um banco localizado em frente a um módulo da PM em Pirajá.
COMENTÁRIO
BAHIA JÁ
O que está acontecendo com a PM?
Na semana passada, outro jovem, Djair Santana, 16, foi morto numa invasão.
Esses casos não são comuns na capital baiana. Mas, estão abrindo precedentes perigosos na medida em que, tanto Djair; quanto Alexandre não tinha passagens pela Polícia e estavam desarmados.
A PM não deve chegar atirando nos bairros populares como têm sido feita várias denúncias de populares e suas famílias.
Na Bahia, existe uma secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos em atuação discretíssima para esses casos.
Os movimentos de defesa popular da cidade, via de regra, são ligados ao PT, PCdoB, PSB. Como esses partidos estão alinhados ao governo, os movimentos estão adormecidos.
E jovens chamados do grupo PPP (Preto, Pobre e da Periferia) são executados.