Salvador

DOIS JOVENS MORTOS PELA PM ABREM SINAL DE ALERTA EM DIREITOS HUMANOS

Alguma coisa errada está acontecendo com a PM
| 21/01/2008 às 14:25
   Dois assassinatos de jovens em menos de uma semana na capital da Bahia praticados por policiais militares.
   
   Situação bastante crítica para o governo do Estado responsável pela segurança pública. 
 
   A exemplo do que aconteceu na invasão do Péla-Porco, um grupo de motoboys protestou contra o assassinato do estudante Alexandre Macêdo Fraga, de 17 anos, baleado por policiais na madrugada do último sábado nas proximidades do Portoseco Pirajá.

    A concetração aconteceu por volta das 7h desta segunda-feira, 21, nas proximidades de um supermercado, no bairro de São Caetano.


   Parentes e amigos de Alexandre também participam do ato contra a violência policial, que marchou até a 10ª Delegacia de Políca, em Pau da Lima. Antes os manifestantes passaram pela Brasil Gás, Estação Pirajá, Estrada da Mata Escura e Pau da Lima, onde chegaram por volta das 10h30. 


   Na delegacia, a mãe do jovem assassinado, Nadjane Souza Macedo, e o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Henrique Baltazar, reuniram-se com o delegado para falar sobre o caso. 

   ABRIRAM
   FOGO
 

   O adolescente foi morto na noite de sábado, 19, por um policial militar, no bairro de Pirajá. Testemunhas afirmam que os policiais abriram fogo quando o grupo de motociclistas passava pela rua nas proximidades do Portoseco Pirajá.


  O jovem estava na carona de uma das motos. Depois de ser baleado, ele foi conduzido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde já chegou sem vida. O laudo da perícia mostra que o tiro foi dado por trás, na cabeça do jovem.


  O registro da 10ª Delegacia de Políca, em Pau da Lima, afirma que os motoqueiros tentaram assaltar um banco localizado em frente a um módulo da PM em Pirajá.


   COMENTÁRIO
   BAHIA JÁ

   O que está acontecendo com a PM?
 
   Na semana passada, outro jovem, Djair Santana, 16, foi morto numa invasão. 

   Esses casos não são comuns na capital baiana. Mas, estão abrindo precedentes perigosos na medida em que, tanto Djair; quanto Alexandre não tinha passagens pela Polícia e estavam desarmados.

   A PM não deve chegar atirando nos bairros populares como têm sido feita várias denúncias de populares e suas famílias.

   Na Bahia, existe uma secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos em atuação discretíssima para esses casos.

   Os movimentos de defesa popular da cidade, via de regra, são ligados ao PT, PCdoB, PSB. Como esses partidos estão alinhados ao governo, os movimentos estão adormecidos.

   E jovens chamados do grupo PPP (Preto, Pobre e da Periferia) são executados.