Que o ex-deputado Marcelo Guimarães é um homem rico, isso ninguém duvida, porque fez um patrimônio invejável na cacunda do governo do Estado. Mas, dizer que a ilhota de Saraíba, com 34 mil metros quadrados, está avaliada em R$10 milhões, tenha santa paciência.

   Quem conhece a propriedade estima que, no máximo, vale a metade e olhe lá. Dez milhões de reais corresponde a 5 apartamentos no Corredor da Vitória em prédio top-de-linha, e quem tem um cobertura no Palacete dos Cardeais ou na Mansão Costa Pinto não se arriscaria a trocar por Saraíba.

   Na Bahia as coisas são assim. Veja agora o que está acontecendo com um lançamento na Avenida Paralela, um piscinão de Ramos, e a baianada tá caindo de boca achando que está adquirindo uma maravilha, a apreço de ouro.

   Pois dito, recentemente, a Portobelo, que é uma das cerâmicas mais cetagorizadas do país perdeu a concorrência para a Elizabeth, no dito empreendimento.

    Portanto, nesse boom imobiliário que está acontecendo em Salvador é preciso ter cautela e cuidado nas compras. 

    Recentemente, aconteceu um outro fato interessante. Divulgou-se que a Fenagro movimentou R$100 milhões. Os empresários do setor depois que fizeram as contas na ponta do lápis chegaram a conclusão que o movimento, no máximo, atingiu R$25 milhões.

    O prefeito João Henrique também soltou uma pérola no final de ano. Disse que já conseguiu R$250 milhões para investir em Salvador, recursos captados através de sua Secretaria de Relações Internacionais.
   
    Agora, vem aí o Carnaval. Vai ser chute pra todo lado.