A transferência, coordenada pela socióloga Déa Fialho e pela assistente social Noélia Santana, da Conder, juntamente com o coordenador do MSTS (Movimento de Sem Terra de Salvador), Idelmário Proença, realizou-se pacificamente e começou no início da manhã, com caminhões e outros veículos disponibilizados pela empresa para os moradores concretizar a mudança.
O coordenador do MSTS festejou a decisão. "É um avanço que marca, sem dúvida, a boa vontade do Governo do Estado no enfrentamento de um grave problema social, que agora vem sendo tratado com a devida importância, a partir de um permanente diálogo entre o poder público e as comunidades".
22 CASAS
Ele lembrou que a entrega de 22 casas dá seqüência ao processo de realocação das 85 famílias que há quatro viviam em meio a péssimas condições de habitação no antigo Clube Português. Dessas, 32 foram transferidas para unidades implantadas pela Conder no Conjunto Vila Valéria.
Outras 31 famílias serão transferidas ainda na tarde hoje, emergencialmente, para o acampamento do MSTS, na antiga fabrica da Alfred Nordeste, na Avenida Fernandes da Cunha, próximo ao Largo de Roma, na Cidade Baixa, devendo permanecer no local até meados do próximo ano, enquanto a Conder implanta casas para abrigá-las em Valéria, Suburbana e Pirajá.