Com nome sugestivo e imitando a Polícia Federal, a polícia baiana deflagrou nesta terça-feira, 18, a operação "Banda Larga" e prendeu uma quadrilha acusada de aplicar golpes na empresa de telecomunicação Telemar.
A ação, coordenada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e batizada de "Banda Larga", cumpre 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.
As prisões e apreensões de documentos e computadores foram feitas nas centrais telefônicas nos bairros do Rio Vermelho, Barros Reis, Amaralina, Mata Escura e na sede da Oi/Telemar, no Cabula. Cerca de 120 agentes participaram da ação, que teve início pouco antes das 6 horas.
Foram detidos sete homens - Alan Barreto Silva da Paixão, Aureotório de Souza Amaral Junior, Matheus Santos Fonsêca, Adilson Rocha, André Luís Santana Santos e Tisiano dos Santos Silva - e três mulheres - Maria Aparecida Santana, Suzana Viana Couto e Roberta Agripino Nascimento.
Todos foram ouvidos nesta manhã na sede do COE (Comando de Operações Especiais), localizado na Base Aérea, no Aeroporto Internacional da capital, e ficarão detidos para inquéritos por cinco dias, podendo ter o prazo prorrogado por mais cinco por se tratar de mandados de prisões temporárias.
Um outro acusado, Windsor Apolinário, deve se apresentar à tarde, por volta das 14h na DCCP. Outros dois suspeitos ainda não foram localizados pela polícia, que não revelou os nomes para não atrapalhar as prisões.
Fraude
Segundo a polícia, eles fraudavam o sistema de telefonia da Oi/Telemar, reabilitando linhas desativadas e inserindo créditos fictícios em linhas fixas. No sistema de Internet do Velox, instalavam aparelhos, que eram vendidos aos consumidores, por preços que variaram de R$ 250 a R$ 350, utilizando a internet sem que fossem geradas contas para a empresa.