A operação conta com a participação de 250 policiais federais de cinco unidades da federação (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Distrito Federal). Eles cumprem 49 mandados de prisão e 51 de busca e apreensão expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Uberaba, Daniel Cezar Botto Collaço, nas três cidades.
Foram detidos 40 acusados em Uberaba, um em Goiânia e um em São Joaquim da Barra. A PF investigava o grupo havia oito meses e estima-se que ele seja responsável pelo furto de mais de R$ 1 milhão por mês entre saques em caixa eletrônico, pagamentos de boletos e saques na boca do caixa.
O grupo, com atuação nacional, conseguia números de contas bancárias e senhas para as transações não autorizadas, trazendo prejuízos a correntistas e diversas instituições financeiras.
Os criminosos utilizavam programas que são disseminados por e-mail aos usuários e, quando instalados nos equipamentos, monitoravam as máquinas capturando os dados. Posteriormente, o dinheiro era transferido para contas de laranjas, pessoas que emprestaram a conta bancária para receber as transferências fraudulentas.
Na operação também estão sendo detidos os hackers, pessoas que desenvolveram ou utilizaram os programas espiões.
O nome da operação é uma tradução da palavra firewall, software que protege os computadores contra invasões externas.