Crise no ensino do 2º grau nos colégios públicos da Bahia leva os alunos do Colégio Estadual da Bahia, popularmente conhecido por Central, a entrarem em greve.

  A situação chegou a tal ponto que alunos estão sem média no boletim por falta de professor, e poderão ter a nota da primeira unidade transferida para os bimestres não cursadas. Uma situação nunca vista na Bahia. Não tem aulas, não tem avaliação, mas existem as notas.

   Revoltados, os alunos deflagraram greve por tempo indeterminado. Existem turmas sem professores há três meses, outras que não têm monitores e coordenadores. Para o deputado João Bacelar, Dem, que vem denunciando sistematicamente no plenário da AL, o caos na educação pública, a perda do ano letivo, o que está acontecendo agora passa de "qualquer limite do bom senso.

   Ademais, no Central adotou-se um processo pedagógico chamado enturmação, medida que reúne alunos de turmas diferentes em um único grupo.