Salvador

POLÍCIA FEDERAL DESOCUPA REITORIA DA UFBA E PRENDE QUATRO ESTUDANTES

A UFBA deverá voltar ao normal
| 15/11/2007 às 11:01
A baderna na UFBA já durava 46 dias e a PF interveio nesta quinta-feira, 15 (Foto:Arq)
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   Por determinação da Justi;ca, a Polícia Federal pôs fim à ocupação de 46 dias da reitoria da Universidade Federal da Bahia, no alvorescer desta quinta-feira, 15, feriado de Proclamação da República.
 
   Às 6h da manhã policiais da PF desocupou o prédio cumprindo um mandado de reintegração de posse e desalojando estudantes vinculados ao PT e PSTU que ocupavam a Instituição em protesto contra o Reuni.
 
   Foram utilizadas bombas de efeito moral que deixaram cerca de 20 estudantes assustados. Quatro estudantes foram presos: o presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFBA, Gabriel Oliveira, coordenador do DCE e militante do PT, e os alunos Luciana Barbosa (Medicina), Rodrigo Dantas (Ciências Sociais) e Marcos Grito (Comunicação/UNEB).

   Eles foram encaminhados à sede da Polícia Federal, onde foram fichados e estão prestando depoimento. Processados por "crime de menor potencial ofensivo", os estudantes detidos deverão ser liberados ainda hoje.


   A maioria dos estudantes já deixou o Palácio da Reitoria. Um grupo está em frente à sede da PF, esperando informações sobre os estudantes detidos. Outro grupo está reunido no diretório acadêmico da Faculdade de Medicina, onde irão decidir sobre os rumos do movimento. Cerca de 30 agentes da Polícia Federal estão concentrados no Palácio da Reitoria.

   A ordem é desocupar qualquer prédio da UFBA que porventura venha a ser invadido pelos estudantes.   A Polícia Federal ainda não deu declarações sobre o assunto. O delegado Rodrigo Bastos, que coordenou a ação da PF, irá dar uma entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira.
 
   Já era tempo da UFBA ter posto fim a essa ocupação de natureza política para acabar com esse desmando. Como sempre, em todos os momentos em que a UFBA tenta se abrir para o mundo, os reacionários xiitas são contra. Isso é histórico. O Brasil querendo caminhar na contemporaneidade e essas forças do atraso sendo contrários.