Salvador

GOVERNO ASSINA CONVÊNIO PARA VIABILIZAR PLANO ESTADUAL DOS LIXÕES

O encontro aconteceu hoje, em Salvador
| 01/11/2007 às 15:49
Governador presente no I Seminário Estadual de Resíduos Sólidos (Foto/Manu Dias/Agecom)
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  A Bahia assinou com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) um convênio para viabilização do Plano Estadual de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos. Inicialmente, R$ 900 mil (R$ 600 mil da União e R$ 300 mil do Estado) serão destinados para a elaboração propriamente dita do plano, em seis meses, assim como a capacitação de técnicos, o que deve garantir o manejo adequado dos detritos que geram lixo acumulado e poluição ambiental.


 Em seguida, recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão canalizados para a realização de obras, como a construção de aterros sanitários e de galpões de triagem de resíduos, sem perder de vista a valorização do trabalho dos catadores.
 
  O convênio foi assinado hoje (1º), durante o I Seminário Estadual de Resíduos Sólidos, realizado na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem).



  O acordo consiste numa proposta regionalizada para solução de problemas decorrentes da exposição sem controle do lixo, incentivando a criação de consórcios entre os pequenos municípios, que sozinhos não teriam condições de resolver a questão.


  SUSTENTABILIDADE

  "Um aterro sanitário somente para um município com menos de 100 mil habitantes não tem sustentabilidade. O ideal é que eles se agrupem para responder juntos às demandas de tratamento e manejo do lixo, com um aterro só para todos eles e uma logística comum para transporte e coleta", disse o secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos do MMA, Luciano Zica, sustentando que a gestão consorciada é a principal ferramenta para a gestão correta dos resíduos sólidos.


 Para o governador Jaques Wagner, que participou da abertura do seminário, é necessário um planejamento eficaz para tratar a questão das toneladas de resíduos sólidos que se acumulam no estado.

 "Temos um bom desempenho na área de reciclagem de latas e precisamos também dessa atividade na área plástica, incentivando e valorizando as cooperativas de catadores, que tanto podem nos ajudar a minimizar o efeito desses resíduos que criam problemas na natureza. Sem falar que as cooperativas geram emprego e renda para nossa gente", destacou.