EMBARGADAS
As obras, que estavam sendo bancados por empresas privadas através de parcerias com barraqueiros, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp), foram embargadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), pela inexistência de adequações com as questões ambientais.
''Já se passa quase um ano do embargo e ainda não existe uma definição sobre o que será feito na orla de Salvador. Temos notícias de que o número de barracas será reduzido, gerando desemprego e mais problemas na orla, porque não se tem informações sobre o processo de seleção dos novos permissionários'', enfatizou Bacelar.
''Este é um processo que interfere na vida dos baianos, já que Salvador é a capital do turismo do estado, as praias são um dos seus principais atrativos e hoje vemos a favelização completa da orla. Além disso, a situação dos barraqueiros agravou-se geometricamente. O funcionamento, mesmo que precário, será definitivamente comprometido, gerando desemprego e a completa degradação da orla marítima. Por isso precisamos aprofundar a discussão da gravidade dos fatos e suas repercussões para a já fragilizada economia e o turismo soteropolitanos e a conseqüente elevação do índice de desemprego na capital'', encerrou Bacelar.
PRESENTES
Na sessão, estavam presentes o deputado federal ACM Neto; o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Valdenor Cardoso; os deputados estaduais Heraldo Rocha, Roberto Carlos, Paulo Azi, Aderbal Caldas, Álvaro Gomes, Jurandy Oliveira; os vereadores de Salvador Virgílio Pacheco, Téo Senna e Marlene de Jesus; o gerente regional do Patrimônio da União do Iphan, Arthur Oliveira Chagas; Célia Bandeira, chefe de gabinete da Secretaria de Turismo; a secretária de Planejamento de Salvador (Seplam), Kátia Carmelo; o supervisor da Divisão de Cadastros da Capitania dos Portos da Bahia, Iraldo Barbosa de Menezes; Tiago Brasileiro, do CRA; Marcos Vinícius, da Sucom; além de representantes de barraqueiros e diversos permissionários.
Durante a sessão, o deputado ACM Neto falou da importância das barracas para o turismo da capital e apelou para o bom senso dos órgãos envolvidos no embargo para que se chegue ao consenso e não gere mais desempregos e prejudique ainda mais o desenvolvimento e o turismo da capital baiana. Já o vereador