Esta0 indefinição por parte do Executivo está preocupando os proprietários de barracas que querem saber qual será o destino dos proprietários das barracas e está criando um racha entre a classe. Enquanto uns prometem seguir as determinações da Associação dos Barraqueiros de Salvador (ABS), outros afirmam que irão agir de maneira isolada.
Segundo o presidente da ABS, Wérico Rodrigues, João Henrique não tem mais a confiança da classe. "Nós precisamos ouvir o prefeito da capital brasileira do desemprego para saber o que ele pretende fazer com os barraqueiros", declarou o presidente da associação.
O barraqueiro Everaldo Costa acha que é um absurdo o que a prefeitura está querendo fazer. "Não é justo impedirem pais de família de trabalhar. Concordo que as barracas precisam ser melhoras, mas quem não puder ficar com o seu estabelecimento deve ser recompensado com uma justa indenização", opinou.
A insatisfação dos permissionários é maior no trecho de Jaguaribe, onde, restará apenas, de acordo com o projeto da Secretaria de Planejamento, seis das mais de cinqüenta barracas instaladas no local.
De acordo com o secretário Jair Mendonça, da Comunicação, a prefeitura ainda não sabe como será feita a escolha dos barraqueiros que permanecerão trabalhando. Ainda segundo ele, o padrão das barracas de praia será o mesmo que é utilizado nas praias de todo o litoral brasileiro. (Repórter - Marivaldo Filho)