Reunião aconteceu esta manhã de terça-feira, na AL
Secretário Batista Neves falando na Comissão de Infra-Estrutura da Assembléia (Foto:Div)
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A Comissão de Infra-estrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, presidida pelo Deputado Júnior Magalhães, promoveu nesta terça-feira, 16, uma Audiência Pública sobre transporte alternativo, no "Plenarinho" da Assembléia Legislativa.
Foi examinado a situação do sistema no estado com a participação de representantes das associações e cooperativas dos transportes alternativos, das empresas de ônibus e da AGERBA (Agência Estadual de Regulamentação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicação da Bahia).
Os serviços alternativos - vans, kombis e lotações - estão presentes em 52% dos municípios brasileiros, e em 63,3% o serviço é totalmente informal. Para o Deputado Júnior Magalhães (DEM), o transporte alternativo emprega muitos cidadãos, pais de famílias, e acaba realizando o deslocamento da população em localidades que as empresas responsáveis não realizam, por não ver rentabilidade financeira.
Conforme IBGE (2005), o Nordeste é a região onde o transporte alternativo é mais freqüente. No restante do país, a realidade também não é diferente.
Foram discutidas a viabilidade de legalização deste transporte garantindo mais segurança para a população, pois embora existam linhas regulares de ônibus, estas ainda não atendem completamente às comunidades.
Para o
Deputado Júnior Magalhães (DEM) o transporte alternativo supre a necessidade da população. E eles fazem com qualidade porque buscam as pessoas em suas casa, levam na porta do hospital e pegam novamente o passageiro no final do dia com tranqüilidade.
O
deputado João Bonfim (DEM), que propôs a audiência juntamente com Leur Lomanto Jr., disse que a idéia é averiguar os critérios para a legalização desde transporte. Como exemplo da urgência de se discutir a questão, ele citou o Município de Carinhanha que possui apenas uma linha regular de ônibus mas com a demanda suprida pelo transporte alternativo.
"Um dos objetivos da audiência foi verificar onde a lei vai de encontro aos interesses das empresas, para que possamos encontrar saídas e ver a possibilidade de atender a esse segmento que trabalha em prol da população", sintetizou Bonfim.