Aguarda votação na Câmara Municipal de Salvador, projeto de lei que regulamenta as atividades das empresas de locação de máquinas e jogos de computador, também conhecidas como lan houses ou cyber cafés.

  O projeto é de autoria do líder do DEM, vereador Paulo Magalhães Júnior, que cita na exposição da matéria, um trabalho do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(PUC-SP).

  O estudo aponta semelhanças entre o comportamento dos afccionados por games e os usuários de drogas. 

 "O crescimento desordenado dessa atividade é um perigo para os jovens de Salvador, que ficam expostos à dependência psicológica e outros riscos. A clandestinidade deve ser combatida com a regulamentação do setor, responsabilizando os empresários pelos problemas sociais por eles provocados", defende Paulo Magalhães Júnior. 

  FEBRE DE LAN HOUSES

  Em Salvador, existem centenas senão milhares de lan houses espalhadas por toda a cidade, quer no centro onde há um maior número; quer nos bairros onde os preços de acessos cobrados por hora são mais baratos.

  No centro, cobra-se em torno de R$1.50 a R$2,00 a hora de uso de um computador em lan ou cyber café e nos bairros esse preço caem para R$1,00 e até R$0,50. A lan mais cara da cidade fica localizada no Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães, um tiro, algo em torno de R$5 os 15 primeiros minutos. É mais cara do que a existente no aeroporto de Barcelona.

  As lans e cyber cafés são produtos administrados pela iniciativa privada na modalide empresas prestadoras de serviços. Mas, não há controle de idade das pessoas que acessam os sites ou qualquer outro tipo de controle na área de conteúdo.

  Pode-se acesar uma site de sacanagem numa lan sem a menor interferência.