Na busca por uma qualidade de vida melhor, muitos estados brasileiros estão participando do programa "Gente que faz a Paz", que é uma capacitação de agentes da paz dentro das comunidades que possuem altos índices de criminalidade.
 
  O mais novo estado a aderir ao programa é a Bahia. Os pioneiros foram Rio de Janeiro e São Paulo. O trabalho em Salvador será desenvolvido em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) e as Voluntárias Sociais.
 
   O agente que faz a Paz de Salvador está acontecendo no auditório da Conder, no bairro do Narandiba. Na próxima quarta-feira (03), das 8h às 17h, é o terceiro encontro da capacitação, no qual a comunidade de Narandiba discutirá Comunicação Não-Violenta.

  No dia seguinte (04), esse mesmo tema será abordado durante a abertura do treinamento, no auditório das Voluntárias Sociais, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para os coordenadores dos Centros Sociais Urbanos (CSU's) e quase 100 líderes comunitários que atuam na capital baiana.

  Para a capacitação dos agentes, o programa produziu um kit da paz multimídia composto por um vídeo institucional, um CD de música, o livro "A Arte de Viver em Paz" (de Pierre Weil), a cartilha "Paz, como se faz?", o informativo "Brasil Sem Armas", um manual sobre resolução de conflitos, o livreto "Cultura de Paz - princípios, exemplos e instrumentos" e um cartaz que procura sintetizar os diversos aspectos de uma cultura de paz.

  A capacitação está aberta para professores, policiais, estudantes, voluntários e lideranças comunitárias. Eles irão considerar a paz em seus três aspectos: individual, social e ambiental.

  A capacitação será feita através de seminários com o trabalho de cinco Ong's: a Universidade Internacional da Paz (Unipaz), o Movimento Viva Rio, a Associação Palas Athena, o Afro Reggae e a Iniciativa das Religiões Unidas (URI). O programa tem uma carga horária de 60 horas/aula.