Salvador

LAURO DE FREITAS QUER MAIS 592 PMs PARA MELHORAR SEGURANÇA

Lauro de Freitas tem 146 mil moradores e apenas 208 PMs
| 12/09/2007 às 11:52

  LAURO DE FREITAS/BA - Com um quadro de apenas 208 policiais militares e oito viaturas para atender a uma população de 146 mil moradores, Lauro de Freitas abre o debate sobre a segurança no município, nesta sexta-feira (14), a partir das 14h, no auditório da União Metropolitana de Educação e Cultura - Unime.

  Na mesa do Seminário Municipal de Segurança Pública de Lauro de Freitas estarão o secretário estadual de Segurança Pública, Paulo Fernando Bezerra, e a prefeita Moema Gramacho.


Participam ainda do seminário o superintendente da Polícia Federal na Bahia, Antônio César Fernandes Nunes; o delegado-chefe da polícia civil, João Barbosa Laranjeira, e o comandante da polícia militar do Estado, Antônio Jorge Santana.

  Outras entidades, como o Conselho Tutelar, Câmara de Vereadores e o Centro de Referência no Atendimento a Mulher em Situação de Violência, associações de moradores e conselhos de segurança de Itinga e Vilas do Atlântico também estarão representados.


  POUCO EFETIVO

  A insuficiência dos efetivos da Polícia Militar e Civil certamente será um dos pontos de destaque no encontro. Segundo dados da PM, o município deveria contar com 800 policiais militares, o que significa um déficit no efetivo policial de 592 homens. O mesmo acontece com as viaturas. O número mínimo deveria ser de 30 viaturas. Também são necessárias reformas em toda a estrutura física da 52ª Companhia.


  Antes do Seminário Municipal, a Prefeitura realizou rodadas preparatórias nos bairros de Itinga, Portão, Ipitanga, Vilas do Atlântico e Areia Branca, com a participação de mais de 500 pessoas. Estas rodadas, além de mobilizar a sociedade para o seminário desta sexta-feira, levantaram as principais demandas de cada comunidade, que subsidiarão os debates no seminário.


  Para Sara Cristina Sousa, do Conselho de Segurança de Itinga, a interação entre polícia e comunidade é ponto fundamental e uma das principais reivindicações das comunidades. Ela defende a participação popular na decisão sobre a segurança do município. "O povo deve participar, porque nós sabemos quais são os nossos problemas. Temos que fazer o trabalho em conjunto e fortalecer os Conselhos".