Mais uma chacina em Salvador da Bahia. A execução da família da líder comunitária do Calabetão, Aurina Rodrigues, seu filho Paulo Rodrigo Rodrigues Santana Braga e seu companheiro Rodson da Silva Rodrigues chocou a cidade.

   Há indicadores suspeitos de que o triplo crime teria sido praticado por policiais encapuzados depois que foram denunciados, recentemente, policiais militares da 48ª Companhia Independe da PM.

   A delegada Laura Maria Argolo, titular da 10ª CP, de Pau da Lima, que acompanha o caso entende que drogas encontradas na casa de Aurina podem ter sido deixadas pelos criminosos, para simular o envolvimento da família com o tráfico, embora não se tenha informações no bairro de que Aurina e família estivessem envolvidas com esse tipo de prática criminosa.

   O caso da família Aurina vai se somar a outros fatos que aconteceram em Salvador, este ano, a morte do ambientalista Antonio Reis, e a morte de duas pessoas carbonizadas no Alto do Coqueirinho, em Piatã.

   A situação é crítica para o governo Jaques Wagner (PT), pois, esses crimes estão tendo repercussões no âmbito da política, dos direitos humanos e entre as associações comunitárias. Esse clima de insegurança entre as associações comunitárias é bastante preocupante.