Uma sirene foi ouvida a 5 minutos da explosão. Os escombros do prédio foram ao chão em aproximadamente 3 segundos.
O edifício estava isolado por tapumes, mas um deles se rompeu durante a explosão. Parte do concreto caiu sobre uma das pistas da avenida Washington Luiz, onde estava localizado o prédio.
A implosão fecha a ferida visível do acidente. Das 199 pessoas que estavam na aeronave, no prédio de empresa, e em um posto de gasolina ao lado, 42 corpos ainda não foram identificados.
Antes da implosão, na tarde de sexta-feira, familiares das vítimas da tragédia estiveram no local do acidente a convite da Defesa Civil do município.
A visita, que contou também com um padre, teve como intuito mostrar aos familiares que todos os procedimentos possíveis na busca de corpos e material genético foram realizados e que não havia mais nada a ser feito no local.
Agora, o local da tragédia deve abrigar um memorial em homenagem às vítimas. A TAM, dona do terreno, anunciou na última semana que doaria o local para a prefeitura de São Paulo, e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, pretende construir o memorial.
O acidente foi a maior tragédia aérea ocorrida na história brasileira. Em 29 de setembro do ano passado, um avião da Gol deixou 154 mortos no município de Peixoto Azevedo, no Mato Grosso.
A empresa responsável pela demolição do prédio é a mesma que trabalhou na destruição da Casa de Detenção de São Paulo, em 2002, e do Edifício Palace 2, que desmoronou no Rio de Janeiro em 1998.
Isolamento
A região foi totalmente isolada a partir das 15h pela Polícia Militar. Os curiosos que estavam em frente ao local foram mantidos a uma distância de 200 m do prédio. Moradores das casas mais próximas começaram a ser retirados por volta das 14h.
O Aeroporto de Congonhas, cuja cabeceira da pista principal fica logo em frente ao prédio, foi fechado para pousos e decolagens às 15h15, por medida de segurança, e reaberto às 16h.