O Estado diz que será neutro nas questões
O entendimento entre representantes dos fazendários e a consolidação das pautas específicas da área da saúde marcaram, segundo a Agecom, as rodadas de negociação entre governo e servidores estaduais, durante as mesas setoriais da Fazenda e da Saúde, realizadas na Secretaria da Administração (Saeb), no Centro Administrativo.
Com mais estas duas, o governo fecha um total de oito reuniões realizadas desde a abertura dos trabalhos das setoriais, na segunda quinzena de junho. Um acordo entre os representantes do Sindsefaz e do Instituto dos Auditores Fiscais da Bahia (IAF), intermediado pela coordenação técnica do Sistema Estadual de Negociação Permanente (Senp), viabilizou a realização da segunda setorial grupo fisco.
O entendimento buscou assegurar o bom andamento das reuniões das mesas setoriais e levou em consideração a existência de mandado de segurança impetrado pelo IAF, que pleiteia na Justiça a garantia de sua representatividade nas setoriais.
O acordo fixou a retirada dos representantes do IAF da reunião, mediante o condicionamento da realização de uma próxima setorial da Fazenda apenas após o julgamento do pedido de liminar.
Segundo o superintendente de Recursos Humanos do Estado, Adriano Tambone, o entendimento sinaliza para o fim do impasse entre as duas instituições do fisco.
"O Estado não pretende interferir na definição da representatividade sindical das mesas, mas vai assegurar o bom andamento dos trabalhos", declarou Tambone, lembrando que a "decisão deve ser acordada entre as entidades de forma democrática e levando em consideração o estatuto do Senp".
CRONOGRAMA
A setorial da Fazenda prosseguiu com discussão sobre os pontos de pautas já consolidados para estudo. Já a setorial da Saúde colocou na mesa o encaminhamento de reivindicações e o cumprimento de cronograma de reuniões para o desenvolvimento das negociações com o governo. "Conseguimos fechar uma dinâmica executiva, já para aprofundar os estudos sobre as pautas apresentadas para as próximas reuniões setoriais", declarou a presidente do Sindsaúde, Tereza Deiró.