O evento é uma realização da Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri) e da Associação Baiana de Criadores de Cavalos (ABCC) e se destina às diversas atividades do agronegócio, proporcionando também lazer e diversão ao público. A exposição espera uma movimentação de R$ 30 milhões.
Serão aproximadamente 400 expositores de animais e 250 estandes comerciais de 16 estados. "Este ano, cresceu o número de solicitações para expositores de animais, mas as vagas se esgotaram há 15 dias. Temos hoje mais de 90 solicitações em fila. O número de expositores comerciais aumentou mais de 20% e o de leilões passou de 18 para 23, em relação a 2006", explicou o organizador do evento e diretor da ABCC, João Américo Oliveira.
A estimativa para este ano é de que aproximadamente 6 mil animais, entre bovinos, eqüídeos, caprinos, ovinos e aves, participem da feira.
NEGÓCIOS
Segundo Oliveira, a Exporural é lugar para bons negócios, "na medida em que adota normas criteriosas, tanto na escolha de animais a serem leiloados como na garantia de qualidade e entrega dos animais vendidos".
Entre as raças bovinas mais cobiçadas está a nelore, que transmite geneticamente suas qualidades de produção de carne, tendo diminuído, nos últimos anos, a média de idade para abate do rebanho brasileiro de cinco para três anos. Entre os eqüinos destacam-se as raças quarto-de-milha, marchador e campolina.
Uma equipe formada por 36 médicos veterinários e 19 auxiliares de fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Seagri, estará de plantão no evento para garantir a sanidade dos animais. A agência manterá ainda nove assistentes administrativos em regime de escala para emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA).
Para a entrada dos animais no parque é necessário que estejam acompanhados da GTA, além dos certificados de sanidade para as doenças específicas de cada espécie. Na edição de 2006, participaram 5.919 animais.
VILA DA AGRICULTURA
Entre as novidades apresentadas este ano está a Vila da Agricultura Familiar, que vai reunir empreendimentos de todo o estado num espaço de 900 metros quadrados. A iniciativa é da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), da Seagri, e visa a valorização dos produtos regionais, promovendo a troca de experiências entre os pequenos agricultores.
Além do artesanato produzido por mulheres e comunidades quilombolas, estarão expostos na vila derivados do mel, leite e cana. Na oportunidade, serão difundidas estratégias de comercialização .