É o centro histórico de Salvador descendo a ladeira
O velho Pálace, da Chile, aguardando a reforma que parece não ter fim (nem começo) -[F/MF]
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O projeto do Hotel 5 estrelas que seria instalado pelo grupo português AA (Hotéis Alenxandre de Almeida) no antigo Pálace Hotel, bifurcação da Rua Chile com Ajuda, gorou.
Foi realizado um anúncio ainda na época do segundo governo do prefeito Antonio Imbassahy (2001/2004) de que as obras serão concluidas em 2005, falou-se na ambientação que teria sido feita pelo arquiteto David Bastos, as obras se iniciaram, mas, logo depois (meados de 2005) pararam.
O que se passa ninguém sabe. A Seplan, da Prefeitura não sabe informar. Liga-se, liga-se e nada a respeito do Pálace.
Aliás, não é só o Pálace que se encontra nessa situação no centro histórico da cidade. O antigo prédio de A Tarde, que deveria ser implantado um projeto pilotado pelo publicitário Nizan Guanaes, também continua como dantes no quartel de Abrantes.
Na Europa, na Ásia, nos Estados Unidos, no México, no Canadá, onde se vai os centros históricos são valorizados e se implantam empreendimentos hoteleiros e outros.
No Brasil, infelizmente, tudo é diferente.
Aqui, a tese defendida pelo prefeito João Henrique (PMDB) em recente discurso é transformar Salvador numa Cancum.
Daí a pretensão posta em mensagem à Câmara de Vereadores no sentido de ter autorização para erguer um hotel de 18 estrelas a beira mar, no terreno do antigo Clube Português da Bahia.
O PÁLACE
A história do Pálace é fantástica. Mas, quem é que está interessado nisso?
Nem a Academia de Letras em sua anunciada fase, depois das críticas ao velho timoneiro Cláudio Veiga pela nova direção.