Eles podem até outros pecados (mortais e veniais) e certamente têm, como qualquer ser humano, entretanto violência e indisciplina nunca fizeram parte do perfil dos peritos técnicos baianos.
Recentes episódios, entretanto, estão deixando atordoada a direção do Departamento de Polícia Técnica.
Primeiro foi o perito Henrique Élder Campos, que, em companhia do colega Henrique Pires, matou em Conquista, com um tiro de revólver na cabeça, o estudante Breno Nogueira da Silva, de 21 anos.
Depois o assassinato do diácomo José Sérgio Barbosa Fontes, 57 anos, provocado pela agressão física praticada pelo perito Edílson Santos Souza Júnior, ao ser repreendido por furar a fila de um caixa eletrônico.
Mas antes desses dois lamentáveis acontecimentos, um outro fato grave também envolvendo um outro perito: Gerluis Paixão, bastante alterado num vôo Salvador/Corumbá e diante da negativa da comissária de bordo em lhe fornecer gelo para colocar no uísque que trazia consigo, ameaçou abrir uma das portas do avião.
Foi preso e autuado pela Polícia Federal, ao desembarcar em São Luís do Maranhão. Ficou três dias vendo o sol nascer quadrado.