O caos persiste nos aeroportos do país neste domingo. Centenas de vôos estão atrasados e protestos de espalham pelo país, muitos deles em clima de revolta.
Familiares e amigos de vítimas gaúchas do acidente com o vôo 3054 da TAM chegaram no Aeroporto Internacional de Porto Alegre com críticas ao Instituto Médico Legal de São Paulo.
Eles afirmaram que o IML age "politicamente", identificando vítimas "influentes" antes das outras. E cobraram pressão do governo do Rio Grande do Sul.
O grupo sentou-se no corredor em frente à loja da TAM no aeroporto como dispostos em um avião. Cada um representava um dos mortos na tragédia. Faixas pediam urgência na identificação e acusavam o IML de negligência.
"O IML trabalha de forma política. Com todo respeito à família do deputado Redecker, à família do Amoretty, os mortos estão sendo identificados de acordo com a pressão política, porque cada morto importante que sai de lá tira um pouco da pressão de cima deles", acusou um dos organizadores do protesto, Luiz Moyses, marido da advogada Nádia Moyses, morta no desastre.