Salvador

INTEGRANTE DO FISCO COMENTA SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DA CARREIRA

O assunto é polêmico e deverá chegar a AL, em breve
| 10/07/2007 às 09:44
   Sr. Diretor de Redação:
 
   Venho, na qualidade de integrante do fisco estadual, felicitar ao leitor Paulo Adan Fiorentini por seu desabafo diante de uma contenda corporativa que, realmente, está cansando a todos.

   Gostaria de registrar, porém, que o Fisco é formado em sua maioria de Agentes de Tributos Estaduais e Auditores Fiscais dedicados à inglória tarefa de cobrar impostos num país onde ocorre tanto desvio de dinheiro público.

   É natural que os dirigentes da entidade representativa dos fazendários (Sindsefaz) estejam militando em favor da categoria.

   A disponibilidade sindical se presta exatamente a isso. Estranho mesmo, como bem observou o Sr. Paulo Fiorentini, é a diretoria do Iaf ter tanto tempo para fomentar o ódio dentro de uma Secretaria cuja missão é "prover e administrar os recursos públicos para viabilizar financeiramente o desenvolvimento do Estado".
 
   É preciso, pois, ter responsabilidade. Enquanto o presidente do Iaf passa para a sociedade a falsa impressão de que a Sefaz funciona no piloto automático.

  Agentes de Tributos Estaduais e Auditores estão nos Postos Fiscais, Volantes e fiscalização de empresas trabalhando firmemente para o bem estar dos baianos.

   Por fim, saliente-se que a reestruturação da carreira fiscal será objeto de um projeto de lei respaldado em um parecer da Procuradoria Geral do Estado.

   Em seguida, uma vez encaminhado à Assembléia Legislativa, passará pela Comissão de Constituição e Justiça.

    Tudo isso se fará às claras, obedecendo-se estritamente aos ditames do ordenamento jurídico pátrio, como magistralmente pontificado em parecer exarado pela Dra. Maria Sylvia Zanella di Pietro.

   Daí, não haver razão para tanto descontrole emocional da parte de integrantes do Iaf. Por isso, está certo o leitor Paulo Adan Fiorentini. Valfredo Novais Silva E-mail: [email protected]