A audiência de conciliação que deveria decidir o futuro das barracas de praia do chamado "Favelão da Orla Atlânticade Salvador", a desastrada obra do prefeito João Henrique (PMDB), não chegou a um consenso e o juiz federal Carlos D' Ávila determinou a nomeação de um perito, o qual, ficará com a missão de elaborar um laudo no sentido de apontar o melhor plano urbanístico, facultando às partes assistência técnica.

   Ou seja, tudo vai ficar como está, por enquanto, até que seja elaborado esse laudo que ninguém sabe quando será concluido.

   Os barraqueiros sairam da audiência revoltados com a Prefeitura, sobretudo com o prefeito João Henrique, responsável pela favelização de parte da orla, e também não gostaram da atitude do juiz.

   Um fato curioso, senão inusitado, ocorreu na abertura da audiência quando o juiz Carlos D' Ávila determinou aos presentes que se perfilassem, ficassem todos em posição de sentido em reverência à Pátria e solicitou que fosse interpretado o Hino Nacional, para mostrar que os interesses da Nação, do coletivo, estão acima dos interesses particulares (da Prefeitura).

    Ordem judicial é pra ser cumprida. Todos cantaram o hino, perfiladíssimos e esperançosos numa solução, mas, sairam frustrados da audiência.