Cinco associações vinculadas ao Fórum de Associações dos Docentes das Universidades do Estado da Bahia (ADUFS - ADUSB - ADUSC - ADUNEB - ANDES/SN) colocaram dezenas de outdoors em várias cidades da Bahia cobrando do governador Jaques Wagner (PT) "prioridade para a educação".

   Em greve desde 26 de maio último, os professores das universidades baianas destacam na mensagem estampada nos outdoors com uma tarja vermelha que, Novo Governo; Velhas Práticas". Exige, ainda, "respeito ao direito de greve, negociação já, mais verbas e melhores salários".

   Sobre o andamento do movimento paredista os professores universitários deverão manter a greve até o próximo dia 10 de julho quando será instalada a Mesa Setorial do Ensino Superior, quando o governo deverá apresentar propostas sobre as reivindicações da categoria.

   Ao contrário do que aconteceu com os professores da rede pública do ensino do 2º grau, o governo ainda não entrou com uma ação na Justiça contra os professores universitários.

   A greve dos professores universitários atinge quatro universidades estaduais e somente a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) não aderiu ao movimento paredista. No total, cerca de 3800 a 4000 professores estão com os braços cruzados e o semestre letivo praticamente perdido.

   As Associações querem a incorporação da gratificação de estímulo às atividades acadêmicas (GEAA), incorporação do percentual atual que corresponde a 27.2%, ampliação do orçamento de 4.1% para 5%, criação de um plano de recomposição das perdas salariais e reorganização dos conselhos universitários.

   PROFESSORES DA
   REDE DO ENSINO
   DE 2º GRAU

   As negociações entre o governo e a APLB/Sindicato estão paralisadas. Os professores farão um movimento de protesto durante o desfile ao 2 de Julho, Data Magna da Independência da Bahia, e a nova Assembléia desta categoria está marcada para dia 3 de julho.