Salvador

MORRE GENÉSIO RAMOS, MESTRE DO FINO HUMOR E DO JORNALISMO BAIANO

Genésio faleceu esta manhã, em Salvador
| 28/06/2007 às 10:31
  Faleceu nesta manhã de quinta-feira, 28, em Salvador, o radialista e jornalista Genésio Ramos, depois de se sentir mal e sofrer um ataque do coração.

  Genésio Ramos era uma das personalidades do jornalismo/radialismo baiano formatadas no ciclo romântico e boêmio da profissão, figura queridíssima em A Tarde onde trabalhou durante mais de 50 anos comandando a equipe de Esporte do jornal.

  Fazia parte da geração de Jorge Calmon, J.A. da Cruz Rios, Silva Filho, Junot Silveira, João Falcão, Jehová de Carvalho, ACM, José Maria e tantos outros que pontuaram na imprensa local, cada qual no seu estilo e funções.

  Por sua equipe passaram dezenas de jornalistas e radialistas, entre eles, o ex-governador Paulo Souto.

  Era de um humor, às vezes, no estilo bateu levou; e outras, bocaciano.

  - Contava cada história, como lembra Paixão Barbosa, colega de redação de A Tarde, impublicáveis, por picantes que eram.

   Genésio foi secretário Extraordinário de Informação e Divulgação da Prefeitura do Salvador, em 1978, quando escreveu a orelha do livro A Cidade Que Não Dorme, do mulato Jehová de Carvalho. 

   A Cidade Que Não Dorme - escreveu Genésio - é um documento da vida do povo, realizado por um mestre de viver, arguto, sensível e responsável.

   Assim também foi Genésio, o qual, agora segue para outro destino.

   Seu sepultamento será às 17h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.