O jornalismo esportivo brasileiro amanheceu hoje (28/6) mais pobre com a morte nesta madrugada, no Hospital do Aeroporto, de Genésio Ramos, ex-editor de esportes de A Tarde e radialista consagrado nacionalmente. Safenado, Genésio se sentiu mal em seu sítio, onde morava ultimamente, em Ipitanga (Lauro de Freitas), e foi levado, às pressas, para o Hospital do Aeroporto, onde faleceu.

   Seu sepultamento será às 17 horas, no Jardim da Saudade.

   Genésio Pina Ramos deixa a viúva Fátima, cinco filhos e inúmeros netos. Um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, ele marcou época trabalhando na área esportiva - como narrador e, mais tarde, como comentarista - nas rádios Cultura e Sociedade, numa geração da qual também participaram Ivan Pedro, Harold Pessoa, José Ataíde, Luiz Sampaio, Souza Durão, Nilton Nogueira, Antônio Sampaio, Carlos Lima, Léo Batista, Ivan Lima, José Santana, Carmelito Almeida, Jaime Cordeiro, Fernando José, Paulo Souto, Martinho Lélis, Gabriel Saraiva, Virgílio Elísio, Édson Almeida, França Teixeira, José Amílcar e Cléo Montalvão, dentre outros nomes.

   Integrou a primeira turma do curso de Jornalismo na então Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Cronistas Esportivas (Abrace), onde ocupou o cargo de vice-presidente. Exerceu também a presidência da Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos (ABCD).

   Torcedor galiciano, jamais se deixou levar pelo coração no exercício da profissão. Secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Salvador, na administração de Edvaldo Britto, era funcionário aposentado da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, tendo também trabalhado por muito tempo na Sudesb.

  Ultimamente, dividia o tempo entre Lauro de Freitas e Paulmeirod, cidade de Santa Catarina onde também tinha residência e mora uma de suas filhas.