O bom senso está prevalecendo em ambas as partes, mas, só a Assembléia decidirá fim do movimento.
Pela primeira vez o comando da greve dos professores da rede estadual de ensino do 2º grau sentou-se à mesa com representantes do governo, na sede do Ministério Público Estadual, com avanços para se chegar a um consenso e retornar à normalidade nas escolas.
O governo cedeu ao admitir instalar a mesa de negociações setorial da categoria e suspender o corte dos salários. O comando de greve cedeu na medida em que admitiu ir à Mesa Setorial sem ganhar um real a mais nesse momento, e levará a proposta à Assembléia Geral da quarta-feira, 27, soberana para decidir pelo fim do movimento paredista.
Sentaram-se à mesa, o secretário da Administração do governo, Manoel Vitório, o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, o procurador Geral da Justiça, Lidivaldo Brito e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Rui Oliveira.
A greve já dura 50 dias e provocou um desgaste tanto na categoria dos professores; quanto no governo. Após a reunião no MP, a expectativa é de que greve se encerre na quarta-feira.
Uma das questões mais polêmicas durante qualquer greve na área da educação diz respeito a reposição das aulas. Este é um tema que também será analisado pela Assembléia Geral, apesar do governo já ter antecipado um calendário nesse sentido.