Somente a Assembléia dia 27/6 decidirá sobre movimento
Professores dizem que o movimento está forte e governo tenta desestabilizar (F/Aplb)
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O presidente da APLB/Sindicato de Feira de Santana - Associação dos Trabalhadores em Educação da Bahia - Germano Barreto, anunciou que os professores da região de FSA vão recorrer a empréstimos no Bradesco para comprar comida diante do corte dos salários determinado pelo governo do Estado.
Já o presidente da APLB/Sindicato/Bahia, Rui Oliveira acusou o governo do Estado de fazer terrorismo antes da reunião marcada para segunda-feira, 25, no Ministério Público, na tentativa de intermediar um diáologo entre professores e governo.
No entendimento dos diregentes da APLB/Sindicato esta reunião no MPE será inócua na medida em que o governo já disse que não abrirá mão de suas propostas iniciais (4.5% de reajuste para professores de níveis 1 e 2) e 17.28% (níveis 3 e 4), nem do corte dos salários; e os professores não aceitam nem uma coisa nem outra.
O governo tenta desestabilizar a greve e os professores entendem que somente a Assembléia a ser realizada dia 27 é quem decidirá sobre o movimento e mais ninguém.
NOTA DO PMDB
A nota do PMDB desmerecendo a atuação da APLB também - segundo dirigentes da entidade - só fez por mais lenha na fogueira uma vez que este partido nunca se interessou pelo movimento dos professores.
O deputado Javier Alfaia (PCdoB) também criticou o oportunismo do PMDB e disse que se tratou de uma nota afirmativa de uma posição dando a entender que vai bem obrigado com o governador Jaques Wagner, sem respeitar a luta da APLB/Sindicato.