O juiz Cássio Miranda está ouvindo várias pessoas e familiares de Neylton
O depoimento do filho de Neylton Souto, servidor da saúde assassinado no último dia 6 de janeiro no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, em Salvador, Nelson Augusto da Silva Neto, pode complicar ainda mais a vida das suspeitas de terem mandato matar o servidor, a sub-secretária Aglaé Souza e a consultora Tânia Pedroso, pois, o jovem disse ao juiz Cássio Miranda que seu pai era forçado a pagar faturas a mais.
Citou, como exemplo, uma fatura da Obras Sociais da Irmã Dulce (OSCID) no valor de R$800 mil que foi obrigado a pagar R$1 milhão e 500 mil. As declarações de Nelson foram contestadas pela direção da OSCID.
O caso Neylton vem se arrastando em apurações há seis meses e agora ganhou novo fôlego com a segunda audiência ma 1ª Vara da Justiça.
Os vereadores de Salvador não conseguiram aprovrar uma Comissão Especial de Investigação (CEI) e o secretário da Saúde, Luis Eugênio Portela, se exonerou do cargo na semana passada.
Mas, nada o isenta das possíveis irregularidades que teriam acontecido nas contas da Gestão Plena de Saúde, uma vez que o crime aconteceu quando ele era titular da Saúde e estava sob sua responsabilidade a gestão da saúde municipal.