Os motoristas de ônibus que fazem ponto no final de linha de Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, estacionam seus veículos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, não têm um abrigo para se protegerem do sol e da chuva (nem eles; nem os passageiros) e só contam com um sanitário químico para atender mais de cem a duzentos usuários dia.

   As empresas não dão a menor importância ao atendimento social/humano aos seus empregados e a Prefeitura de Lauro de Freitas só faz varrição do local e limpeza do sanitário, eventualmente.

   - Isso aqui é uma fedentina que ninguém aguenta - diz um motorista da Atlântico, empresa que roda entre Lauro de Freitas e o Terminal da França.

   A proteção aos passageiros e motoristas está sendo feita numa barraca de lona improvisada instalada embaixo de uma amendoeira às margens do Rio Sapato.

   Restos de comida e outros são jogados no rio para alimentar (sic) os poucos peixes que ainda existem.