Os professores da rede pública de ensino do segundo grau completam esta semana 30 dias de paralisação, sem sinais de que o governo do Estado pretende ceder às suas reivindicações.
O movimento continua forte e nesta terça-feira, 5, acontecerá uma nova assembléia da categoria. O governo, ao que tudo indica, quer vencer pelo cansaço.
A deputada Alice Portugal, PCdoB, criticou hoje num programa de rádio a falta de sensibilidade da Secretaria da Educação para o problema.
Os professores de alguns colégios da rede particular de ensino (Vieira, Pan e outros têm aulas, normalmente) decidiram manter a greve, após assembléia que ocorreu na manhã desta segunda-feira, dia 4, no Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia - IRDEB.
Nova rodada de negociações deve ocorrer ás 16h, na sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Uma nova assembléia já esta marcada para esta terça-feira, dia 5, às 9h, no IRDEB.
Os professores da rede municipal do ensino fubndamental estão parados desde a última quarta-feira, dia 30. Querem 8.7% de reajuste mas a Sefaz já disse que só tem considções de oferecer 2.7%.
Universidades
Já os professores da UNEB (Universidade do Estado da Bahia), UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) e UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) mantêm a greve iniciada desde o dia 28 de maio.
A UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz) permanece em estado de greve, ou seja, os professores estão mobilizados, mas continuam em atividade.
Segundo informações da ADUNEB (Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia), uma nova assembléia está marcada para esta terça-feira, 5, às 14h, no Campus I da UNEB, no Cabula.