Os professores da rede pública estadual continuam praticamente acampados na Assembléia Legislativa aguardando o reinício da sessão que acontecerá a partir das 20 horas desta quinta-feira, 25, e que decidirá pelo reajuste dos servidores do Estado, de acordo com a proposta da Mesa de Negociações, de 4.4% a 17.28%.

    O clima está tenso na Assembléia e muitos professores estão utlizando apitos para chamar a atenção dos parlamentares. A previsão dos mais experientes deputados é de que a sessão vai se prolongar por toda a noite. Os professores garantem que manterão a greve se não houve um acordo em separado com a categoria.

    ESCOLAS PARTICULARES

   Os professores da rede particular da capital decidiram em assembléia realizada nesta quinta-feira (24), no Colégio 2 de Julho, no Garcia, pelo indicativo de paralisação para a próxima terça-feira, 29.
  

   Segundo a diretora do Sindicato dos Professores da Rede Particular do Estado da Bahia (Sinpro), Heloísa Helena Monteiro, a categoria reduziu a pauta de reivindicações aos pontos tocantes ao reajuste salarial.

    O aumento pleiteado é de 10% de ganho real, além dos 3,44% relativos à inflação. A categoria quer ainda aumento diferenciado para os professores que recebem abaixo do piso salarial de R$ 3,33 por hora-aula, igualado ao do salário mínimo, de 8,57%.

    Na pauta, os professores reivindicam também o pagamento regular de horas-extras que, segundo a diretora, estariam sendo suprimidas. Ela afirma que as escolas não ofereceram contraproposta.